Hoje o post é sobre um assunto novo: uma dica imperdível! Uma leitura interessante para um final de semana em que se queira ficar queitinho (a) e ser transportado para esta linda e terrível história.
Trata-se, na verdade, de um livro
cuja narrativa é muito diferente dos que estamos acostumados a ler. Quem conta a história é a
morte – ela própria –, que se encarrega de nos dizer como foram seus 3
encontros com a roubadora de livros, antes do encontro definitivo.
O que nos chama a
atenção é o fato de a história não ser contada a partir de um ponto de vista humano,
o que a torna, portanto, mais livre; e a narradora o faz de maneira clara,
concisa, mas quase poética.
Esta é a história
de Liesel Meminger na Alemanha nazista.
É a história de
uma menina que, a caminho da adoção – não há alimentos, roupas, nenhuma chance
de sobrevida junto à sua mãe –, vê seu irmão mais novo morrer e inicia nesta
mesma ocasião sua atividade de capturar livros. Ainda que neste evento ela
ainda não saiba ler. É neste momento que a morte se distrai de seu ofício e se
interessa pela garotinha e seus motivos para roubar. E assim ocorre o primeiro
encontro entre a protagonista e a narradora.
Liesel segue
sozinha para a casa de seus pais adotivos: o choque é inevitável e as perguntas
acerca de seu destino, assim como pesadelos recorrentes com seu irmão a
perturbam.
Uma mãe adotiva amorosa
mas endurecida pela vida e um novo pai impossibilitado de conseguir empregos
decentes por ter se negado a filiar-se ao partido nazista – mas um homem de
coração brando; uma situação financeira delicada da família; um amigo que é
também seu amor contido; a mulher do prefeito e sua imensa biblioteca e um
judeu escondido no porão de casa são os personagens que constroem a trajetória
da roubadora de livros a partir de então.
A guerra a leva a
encontrar a morte, pela segunda vez na condição de espectadora. Ela assiste à
morte de um piloto das tropas inimigas. E a mesma guerra – aliada ao seu amor
pelas letras – a impulsiona ao seu surpreendente terceiro encontro com a
narradora: desta vez, mesmo ela se vê assombrada com a força humana: após um
bombardeio que dizimou toda uma rua, surge uma menina de 14 anos, viva e com um
livro na mão.
Bem, é um livro
emocionante, envolvente e de leitura ágil, repleto de ilustrações lindíssimas e com uma narrativa tão inocente e
chocante que vale muito a pena ser conferida! Se alguém já leu, sinta-se a
vontade para nos dizer e se não, corre lá e depois conta pra gente o que achou.
Kisses,
Vivi
Amazing Girls
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