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26 março 2012

Amazing Books: A menina que roubava livros


Hoje o post é sobre um assunto novo: uma dica imperdível! Uma leitura interessante para um final de semana em que se queira ficar queitinho (a) e ser transportado para esta linda e terrível história.
Trata-se, na verdade, de um livro cuja narrativa é muito diferente dos que estamos acostumados a ler. Quem conta a história é a morte – ela própria –, que se encarrega de nos dizer como foram seus 3 encontros com a roubadora de livros, antes do encontro definitivo.
O que nos chama a atenção é o fato de a história não ser contada a partir de um ponto de vista humano, o que a torna, portanto, mais livre; e a narradora o faz de maneira clara, concisa, mas quase poética.
Esta é a história de Liesel Meminger na Alemanha nazista.
É a história de uma menina que, a caminho da adoção – não há alimentos, roupas, nenhuma chance de sobrevida junto à sua mãe –, vê seu irmão mais novo morrer e inicia nesta mesma ocasião sua atividade de capturar livros. Ainda que neste evento ela ainda não saiba ler. É neste momento que a morte se distrai de seu ofício e se interessa pela garotinha e seus motivos para roubar. E assim ocorre o primeiro encontro entre a protagonista e a narradora.
Liesel segue sozinha para a casa de seus pais adotivos: o choque é inevitável e as perguntas acerca de seu destino, assim como pesadelos recorrentes com seu irmão a perturbam.
Uma mãe adotiva amorosa mas endurecida pela vida e um novo pai impossibilitado de conseguir empregos decentes por ter se negado a filiar-se ao partido nazista – mas um homem de coração brando; uma situação financeira delicada da família; um amigo que é também seu amor contido; a mulher do prefeito e sua imensa biblioteca e um judeu escondido no porão de casa são os personagens que constroem a trajetória da roubadora de livros a partir de então.

 
A guerra a leva a encontrar a morte, pela segunda vez na condição de espectadora. Ela assiste à morte de um piloto das tropas inimigas. E a mesma guerra – aliada ao seu amor pelas letras – a impulsiona ao seu surpreendente terceiro encontro com a narradora: desta vez, mesmo ela se vê assombrada com a força humana: após um bombardeio que dizimou toda uma rua, surge uma menina de 14 anos, viva e com um livro na mão.
Bem, é um livro emocionante, envolvente e de leitura ágil, repleto de ilustrações lindíssimas e com uma narrativa tão inocente e chocante que vale muito a pena ser conferida! Se alguém já leu, sinta-se a vontade para nos dizer e se não, corre lá e depois conta pra gente o que achou.

Kisses,
Vivi
Amazing Girls

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